Nasceu num meio de pessoas humildes, mas a ambição acompanhou-o desde os
10 anos, quando começou a questionar o porquê de uns terem mais do que outros.
Queria ganhar dinheiro, ser alguém. Fruto de muito trabalho e dedicação,
conseguiu comprar a empresa São João da Madeira, onde trabalhava e nos dias que
correm não calça nada que não seja feito na sua fábrica de sapatos.Hoje é o único fabricante português de calçado
topo de gama e com marca de produção cem por cento nacional. Compete com as
melhores do mundo. Segundo ele próprio,
"nenhum fato, por muito bom que seja, resiste a um mau sapato",
define o sapato da sua marca como "um clássico inovador," e o seu cliente-alvo é exigente e priveligia
a qualidade e o design. A sua criação é artesanal e artística e está dividida
em três diferentes estilos. A linha Green Label, a mais acessível, vai buscar
inspiração a um look mais casual e fashion. Há oito anos, criámos a Santos by
Carlos Santos, uma linha muito rica em pormenores, e depois a joia da empresa e
a linha de produção mais cara: a Carlos Santos Handcrafted - uma coleção
pequena de design sofisticado com produção tradicional.
Em Portugal há apenas quatro lojas suas e linha
de topo não é vendida. Os seus maiores consumidores são africanos e asiáticos
mas não hesita em afirmar que "se não fossem os angolanos, em Portugal o
comércio de luxo estaria também a sentir a crise". Sonha calçar José
Mourinho e ver o mercado interno de calçado em Portugal tornar-se mais
competitivo.
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